Quando se fala em Paleontologia, a maioria das pessoas pensa em dinossauros, animais extintos há cerca de 65 milhões de anos. Entretanto, essa ciência não se limita a estudar fósseis de dinossauros: ela também permite entender melhor a evolução biológica dos seres vivos como um todo, fornecendo dados preciosos para a reconstituição de ambientes naturais do passado.
A exposição PALEONTOLOGIA apresenta material descoberto em pesquisas de campo do Museu Câmara Cascudo, que revelam informações fascinantes sobre o passado mais longíquo do atual território do Rio Grande do Norte.
Fósseis de animais marinhos, como moluscos, equinodermas, esponjas e corais indicam que, há mais de 90 milhões de anos, uma extensa faixa desse território estava no fundo do mar. Com o passar do tempo e o recuo dos oceanos, no entanto, esse mar virou o sertão potiguar que conhecemos hoje.
Por outro lado, ossos fossilizados de uma preguiça gigante, que podia alcançar 6 metros de comprimento e pesar 5 toneladas, assim como a carapaça de um tatu gigante e a presa de um mastodonte (elefante pré-histórico) provam que animais de grande porte, extintos há cerca de 11 mil anos, viveram por aqui, chegando a ser contemporâneos das primeiras populações humanas em terras potiguares.
Vale destacar que a exposição inclui peças especialmente destinadas ao toque, para que os visitantes com dificuldades visuais possam “ver” através do tato. São recursos que tornam o museu cada vez mais acessível, cada vez mais de todos.
Curadoria e textos: Maria de Fátima dos Santos e Claude Aguilar.
Cenografia e produção: Museu Câmara Cascudo/UFRN.
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